quinta-feira, 26 de março de 2009

“Nem todos os dias são doces. Verdade. Tem sempre alguma ponta alguma lança apontada para o peito, aqueles olhos furta cor mirando sonhos de sonos rápidos, as velhas cartas encontradas dentro da mala de roupas que incendeiam perguntas dentro do peito e fazem brotar água ao mesmo tempo em que provocam sorrisos largos e cheios de significados que hoje tu desconhece. Estamos muito sem pistas, iguais, mas outros, desconhecidos íntimos tateando dentro de um quarto escuro. Nem todos os dias são doces e embora tu não saiba disto, aprendi a aceitar. Sem dor. Porque sei que ainda podemos ter mel e manhãs de sábado.”
Cristiane Lisboa

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