sexta-feira, 31 de julho de 2009

R.I.P


Foram doze anos. Doze anos de um amor recíproco. De dedicação da nossa parte, da sua parte.
Nosso xodó, muitas vezes as pessoas não compreendiam e questionavam “como amar tanto assim um cachorro?” “pra que tanta dedicação?”. Só quem tem e ama o seu animal de estimação entende.
Doze anos te carregando pra tudo quanto é canto e quando não, pensando o tempo todo em como você estava e morrendo de saudade. Foram viagens e passeios aos mais variados lugares juntas.
Doze anos de encantamento por uma coisinha tão esperta, tão inteligente, tão carinhosa. Sempre que via alguém chorar lá vinha ela com aqueles olhinhos repletos de brilho e era impossível não ficar feliz e não se enternecer só de olha-los.
E quando você aprontava? Quase sempre por ciúmes. Que coisinha mais ciumenta! Como brigar com você olhando para seus olhinhos arrependidos?
Corajosa, e abusada, enfrentava cachorros que tinham cinco vezes o seu tamanho, nos deixando com o coração na boca.
Lembro de tantos, tantos momentos de alegria que você nos proporcionou. Embora faça tempo, ainda consigo ver com detalhes o dia que você chegou em casa, que hoje nem é mais a mesma. Toda assustada ficava encolhidinha tentando se esconder, mas não demorou nada e já estava se sentindo a dona do pedaço. E era mesmo. Cheia de frescura, adorava sentar-se à mesa, dormir na cama, assistir televisão (e interagir com ela), tomar sol, sentir o vento no focinho.
Quando você chegou eu tinha nove anos e deixei os brinquedos de lado porque você era infinitamente melhor do que qualquer um. A gente brincava tanto. Já compartilhamos tantos momentos e você sempre me dando respostas, fosse com olhares gestos ou latidos. A gente se entendia.
Maluzinha, Luzinha, Malu. Meu amorzinho que tanto me fez sorrir hoje só faço chorar por você. Que descanse em paz e que seja tão feliz quanto tenho certeza que foi por aqui.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ritual

Some of my favourite songs: ‘Only Love Can Break Your Heart’ by Neil Young; ‘Last Night I Dreamed That Somebody Loved Me’, by the Smiths; ‘Call Me’, by Aretha Franklin; ‘I Don’t Want to Talk About It’, by anybody. And then there’s ‘Love Hurts’ and ‘When Love Breaks Down’ and ‘How Can You Mend A Broken Heart’ and ‘The Speed Of The Sound Of Loneliness’ and ‘She’s Gone’ and ‘I Just Don’t Know What To Do With Myself’ and . . . some of these songs I have listened to around once a week, on average (three hundred times in the first month, every now and again thereafter), since I was sixteen or nineteen or twenty-one. How can that not leave you bruised somewhere? How can that not turn you into the sort of person liable to break into little bits when your first love goes all wrong? What came first, the music or the misery? Did I listen to music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to music? Do all these records turn you into a melancholy person?

People worry about kids playing with guns, and teenagers watching violent videos; we are scared that some sort of culture of violence will take them over. Nobody worries about kids listening to thousands — literally thousands — of songs about broken hearts and rejection and pain and misery and loss. The unhappiest people I know, romantically speaking, are the ones who like pop music at the most; and I don’t know whether pop music has caused this unhappiness, but I do know that they’ve been listening to the sad songs longer than they’ve been living the unhappy lives.
Nick Hornby, High Fidelity



Já virou ritual: eu revejo o filme, corro para o livro - pra reler esse em especial esse trecho - e ouço as músicas as que são citadas e as minhas favoritas, elas se confundem, aliás. Cada vez acho mais pertinente.

terça-feira, 21 de julho de 2009

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Amizade é um amor sem asas.

City and Colour

Adorei o projeto acústico do Dallas Green. Me lembrou Bon Iver. Dica do Luiz =).

quinta-feira, 16 de julho de 2009

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Às vezes é melhor manter algumas portas fechadas.

Wilco + Feist =

Amor =~~~

A Florence também queria adançar igual Beyonce, tsá?

Teaser do novo trabalho do Julian Casablancas

Fez um super efeito em mim. Quero muito conhecer logo!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

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A questão é que, às vezes, você não sabe como irá se sentir em relação a certas coisas, até que seja tarde demais.

domingo, 5 de julho de 2009

Insônia

Postando no blog enquanto seu sono não vem...

A ordem dos fatores altera o produto


Arrisque


A quem interessar possa: meu número de celular mudou.